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Sem Carlo Ancelotti, Jorge Jesus é a bola da vez na CBF

São Paulo, SP, 30 (AFI) – O sonho de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não se concretizou. Ele fez de tudo para trazer Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, da Espanha, para dirigir a Seleção Brasileira na Copa de 2026, mas não conseguiu.

Na primeira tentativa, Ancelotti deixou claro que sua prioridade era o gigante espanhol que ele já dirigia. Mas depois da campanha pífia que fez na atual temporada em todos os torneios que disputou, Ancelotti perdeu o prestígio e está para ser dispensado pela diretoria do Real.

Ao saber disso, Ednaldo tentou de novo um contato com o badalado treinador. Mas, outra vez, por uma série de motivos, Ancelotti não vai aceitar a proposta brasileira. Primeiro porque quer receber antes a multa milionária que o Real lhe deve por romper um contrato em vigência.

E segundo, porque, paralelamente, recebeu uma proposta tão bilionária quanto aquela que Ancelotti ganha no Real. Em reais, os árabes lhe ofereceram 225 milhões de reais por uma temporada, que representa mais de dez vezes o que a CBF queria lhe pagar.

CARTA FORA DO BARALHO
Diante disso, o presidente Ednaldo Rodrigues anunciou que, Carlo Ancelotti, é carta fora do baralho. E também deixou claro que, o plano B, é o técnico português Jorge Jesus, que está no Al Ittihad, da Arábia Saudita. Como faltam apenas cinco rodadas para o campeonato árabe terminar, a CBF concorda em esperar mais um pouco para ter Jorge Jesus no comando da nossa Seleção.

Parreira visitou a CBF nesta semana. Foto: CBF – Oficial

Quando essa luta para contratar um grande técnico para a Seleção Brasileira, eu concordei de cara com o nome de Carlo Ancelotti. Ele ganhou títulos em todos os clubes europeus que dirigiu. Já foi campeão seis vezes da Champions League, o maior torneio de futebol de clubes do Mundo.

Com esse currículo, é lógico que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tinha razão de sobra para tentar contratá-lo. Primeiro porque Ancelotti é mesmo o treinador europeu com mais títulos importantes e, segundo, porque no Brasil, não há nenhum técnico brasileiro com tanta qualidade hoje em dia.

JESUS É BOA OPÇÃO
Mas já que não deu certo, também aprovo a tentativa de trazer Jorge Jesus. E justifico. Ele conhece profundamente o futebol brasileiro porque dirigiu com competência o Flamengo, do Rio de Janeiro por uma temporada. Ganhou tudo, ou quase tudo que disputou. Além disso, ele tem o sonho de dirigir nossa Seleção, o que é importante no perfil de um treinador que vai assumir o comando dela.

Sei que há muita gente que gostaria mais de  Abel Ferreira, neste  cargo. Mas a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, já disse que Abel só sai do clube quando ela deixar o cargo. Assim, a opção por Jorge Jesus é mesmo a ideal para resolver esse sério problema de nossa Seleção.

Tomara que ele acerte logo e assuma o cargo antes da próxima rodada das Eliminatórias. Eu ficaria muito feliz com isso e acredito que Jorge Jesus fará um excelente trabalho. Competência não lhe falta. 

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